Marlene Hipoliti
DEus tirou de mim um pedacinho...colocou em meus braços esse pedacinho de mim...de presente para mim....e agora..agora eu me amo....me amo desesperadamente...Meu filho é meu coração andando na terra.......UMA ALEGRIA INFINITA ...E AO MESMO TEMPO UMA PREOCUPAÇÂO SEM...FIMMMMMMMMMMm
quinta-feira, 21 de abril de 2016
Deus tirou de mim um pedacinho,deu de presente pra mim,esse pedaço de mim
DEus tirou de mim um pedacinho....colocou em meus braços esse pedacinho de mim...
.......de presente para mim.....!!!!!
.... E agora eu me amo!!!!.......
.... Amo desesperadamente!!!!
....esse pedacinho de mim...
...eu me alimento.....
....eu me faço ninar...
...eu me dou banho....
..eu me aqueço...
..quanta ternura....
Me ensino a caminhar...
Me levo para passear...
Me levo para estudar...
....Mas....estou crescendo....
e...(eu) me aborrecendo.....
Fico aqui ...esquecida...
...estou vivendo uma outra vida...
Meu pedacinho de mim.....
....agora caminha sozinho ...
...sobre a imensidão da terra....
Os meus braços já não podem mais proteje-lo....
..minhas mãos...
...agora vazias se sentem
...totalmente inúteis...
É impossivel tirar qualquer pedra,
ou espinho,
do caminho,
por onde meu pedacinho,
tenha que passar....
.....E....
....vivo assim....
Minha vida em outra vida....
Uma vida maravilhosa que
CRAVA
dentro do meu ser...
toda espécie de sentimentos....
de preocupação,de angústia,
de dor,de lágrima,de compaixão...
...........OU....
sentimentos de vaidade,
de gratidão,emoções que
não deciframos o nome....
E podem der reunidas
em uma única palavra.....
.........Alegria....
a alegria de ser
...MÃE.....
quarta-feira, 23 de maio de 2012
domingo, 29 de janeiro de 2012
muito bom....
A carta a seguir - tão somente adaptada por Barbasa Melo - foi escrita por Luciano Pizzatto que é engenheiro florestal, especialista em direito sócio ambiental e empresário, diretor de Parque Nacionais e Reservas do IBDF-IBAMA 88-89, detentor do primeiro Prêmio Nacional de Ecologia.
Carta do Zé agricultor para Luis da cidade.
Prezado Luis, quanto tempo.
Eu sou o Zé, teu colega de ginásio noturno, que chegava atrasado, porque o transporte escolar
do sítio sempre atrasava, lembra né? O Zé do sapato sujo? Tinha professor e colega que nunca
entenderam que eu tinha de andar a pé mais de meia légua para pegar o caminhão por isso
o sapato sujava.
Se não lembrou ainda eu te ajudo. Lembra do Zé Cochilo... hehehe, era eu.
Quando eu descia do caminhão de volta pra casa, já era onze e meia da noite, e com a caminhada
até em casa, quando eu ia dormi já era mais de meia-noite. De madrugada o pai precisava de
ajuda pra tirar leite das vacas. Por isso eu só vivia com sono. Do Zé Cochilo você lembra né Luis?
Pois é. Estou pensando em mudar para viver ai na cidade que nem vocês.
Não que seja ruim o sítio, aqui é bom. Muito mato, passarinho, ar puro...
Só que acho que estou estragando muito a tua vida e a de teus amigos ai da cidade.
To vendo todo mundo falar que nós da agricultura familiar estamos destruindo o meio ambiente.
Veja só. O sítio de pai, que agora é meu (não te contei, ele morreu e tive que parar de estudar)
fica só a uma hora de distância da cidade. Todos os matutos daqui já têm luz em casa,
mas eu continuo sem ter porque não se pode fincar os postes por dentro uma tal de APPA que
criaram aqui na vizinhança.
Minha água é de um poço que meu avô cavou há muitos anos, uma maravilha, mas um homem
do governo veio aqui e falou que tenho que fazer uma outorga da água e pagar uma taxa de uso,
porque a água vai se acabar. Se ele falou deve ser verdade, né Luis?
Pra ajudar com as vacas de leite (o pai se foi, né .) contratei Juca, filho de um vizinho muito pobre
aqui do lado. Carteira assinada, salário mínimo, tudo direitinho como o contador mandou.
Ele morava aqui com nós num quarto dos fundos de casa. Comia com a gente, que nem da família.
Mas vieram umas pessoas aqui, do sindicato e da Delegacia do Trabalho, elas falaram que se o Juca
fosse tirar leite das vacas às 5 horas tinha que receber hora extra noturna, e que não podia trabalhar
nem sábado nem domingo, mas as vacas daqui não sabem os dias da semana ai não param de fazer leite.
Ô, bichos aí da cidade sabem se guiar pelo calendário?
Essas pessoas ainda foram ver o quarto de Juca, e disseram que o beliche tava 2 cm menor do
que devia. Nossa! Eu não sei como encumpridar uma cama, só comprando outra né Luis?
O candeeiro eles disseram que não podia acender no quarto, que tem que ser luz elétrica,
que eu tenho que ter um gerador pra ter luz boa no quarto do Juca.
Disseram ainda que a comida que a gente fazia e comia juntos tinha que fazer parte do salário dele.
Bom Luis, tive que pedir ao Juca pra voltar pra casa, desempregado, mas muito bem protegido
pelos sindicatos, pelo fiscais e pelas leis. Mas eu acho que não deu muito certo.
Semana passada me disseram que ele foi preso na cidade porque botou um chocolate no bolso
no supermercado. Levaram ele pra delegacia, bateram nele e não apareceu nem sindicato
nem fiscal do trabalho para acudi-lo.
Depois que o Juca saiu eu e Marina (lembra dela, né? casei) tiramos o leite às 5 e meia, ai eu levo
o leite de carroça até a beira da estrada onde o carro da cooperativa pega todo dia, isso se não chover.
Se chover, perco o leite e dou aos porcos, ou melhor, eu dava, hoje eu jogo fora.
Os porcos eu não tenho mais, pois veio outro homem e disse que a distância do chiqueiro para o riacho
não podia ser só 20 metros. Disse que eu tinha que derrubar tudo e só fazer chiqueiro depois
dos 30 metros de distância do rio, e ainda tinha que fazer umas coisas pra proteger o rio,
um tal de digestor. Achei que ele tava certo e disse que ia fazer, mas só que eu sozinho ia demorar
uns trinta dia pra fazer, mesmo assim ele ainda me multou, e pra poder pagar eu tive que vender
os porcos as madeiras e as telhas do chiqueiro, fiquei só com as vacas.
O promotor disse que desta vez, por esse crime, ele não ai mandar me prender,
mas me obrigou a dar 6 cestas básicas pro orfanato da cidade.
Ô Luis, ai quando vocês sujam o rio também pagam multa grande né?
Agora pela água do meu poço eu até posso pagar, mas tô preocupado com a água do rio.
Aqui agora o rio todo deve ser como o rio da capital, todo protegido, com mata ciliar dos dois lados.
As vacas agora não podem chegar no rio pra não sujar, nem fazer erosão.
Tudo vai ficar limpinho como os rios ai da cidade. A pocilga já acabou, as vacas não podem chegar perto.
Só que alguma coisa tá errada, quando vou na capital nem vejo mata ciliar, nem rio limpo.
Só vejo água fedida e lixo boiando pra todo lado.
Mas não é o povo da cidade que suja o rio, né Luis? Quem será?
Aqui no mato agora quem sujar tem multa grande, e dá até prisão.
Cortar árvore então, Nossa Senhora!. Tinha uma árvore grande ao lado de casa que murchou
e tava morrendo, então resolvi derrubá-la para aproveitar a madeira antes dela cair por cima da casa.
Fui no escritório daqui pedir autorização, como não tinha ninguém, fui no Ibama da capital,
preenchi uns papéis e voltei para esperar o fiscal vim fazer um laudo, para ver se depois
podia autorizar. Passaram 8 meses e ninguém apareceu pra fazer o tal laudo ai eu vi que o pau
ia cair em cima da casa e derrubei. Pronto! No outro dia chegou o fiscal e me multou.
Já recebi uma intimação do
Promotor porque virei criminoso reincidente. Primeiro foi os porcos, e agora foi o pau.
Acho que desta vez vou ficar preso.
Tô preocupado Luis, pois no rádio deu que a nova lei vai dá multa de 500 a 20 mil reais por hectare
e por dia. Calculei que se eu for multado eu perco o sítio numa semana. Então é melhor vender,
e ir morar onde todo mundo cuida da ecologia. Vou para a cidade, ai tem luz, carro, comida, rio limpo.
Olha, não quero fazer nada errado, só falei dessas coisas porque tenho certeza que a lei é pra todos.
Eu vou morar ai com vocês, Luis. Mais fique tranqüilo, vou usar o dinheiro da venda do sítio
primeiro pra comprar essa tal de geladeira. Aqui no sitio eu tenho que pegar tudo na roça.
Primeiro a gente planta, cultiva, limpa e só depois colhe pra levar pra casa. Ai é bom que vocês
e só abrir a geladeira que tem tudo. Nem dá trabalho, nem planta, nem cuida de galinha, nem porco,
nem vaca é só abri a geladeira que a comida tá lá, prontinha, fresquinha, sem precisá de nós,
os criminosos aqui da roça.
Até mais Luis.
Ah, desculpe Luis, não pude mandar a carta com papel reciclado pois não existe por aqui,
mas me aguarde até eu vender o sítio.
(Todos os fatos e situações de multas e exigências são baseados em dados verdadeiros.
A sátira não visa atenuar responsabilidades, mas alertar o quanto o tratamento ambiental é
desigual e discricionário entre o meio rural e o meio urbano.)
Divulgue!
Carta do Zé agricultor para Luis da cidade.
Prezado Luis, quanto tempo.
Eu sou o Zé, teu colega de ginásio noturno, que chegava atrasado, porque o transporte escolar
do sítio sempre atrasava, lembra né? O Zé do sapato sujo? Tinha professor e colega que nunca
entenderam que eu tinha de andar a pé mais de meia légua para pegar o caminhão por isso
o sapato sujava.
Se não lembrou ainda eu te ajudo. Lembra do Zé Cochilo... hehehe, era eu.
Quando eu descia do caminhão de volta pra casa, já era onze e meia da noite, e com a caminhada
até em casa, quando eu ia dormi já era mais de meia-noite. De madrugada o pai precisava de
ajuda pra tirar leite das vacas. Por isso eu só vivia com sono. Do Zé Cochilo você lembra né Luis?
Pois é. Estou pensando em mudar para viver ai na cidade que nem vocês.
Não que seja ruim o sítio, aqui é bom. Muito mato, passarinho, ar puro...
Só que acho que estou estragando muito a tua vida e a de teus amigos ai da cidade.
To vendo todo mundo falar que nós da agricultura familiar estamos destruindo o meio ambiente.
Veja só. O sítio de pai, que agora é meu (não te contei, ele morreu e tive que parar de estudar)
fica só a uma hora de distância da cidade. Todos os matutos daqui já têm luz em casa,
mas eu continuo sem ter porque não se pode fincar os postes por dentro uma tal de APPA que
criaram aqui na vizinhança.
Minha água é de um poço que meu avô cavou há muitos anos, uma maravilha, mas um homem
do governo veio aqui e falou que tenho que fazer uma outorga da água e pagar uma taxa de uso,
porque a água vai se acabar. Se ele falou deve ser verdade, né Luis?
Pra ajudar com as vacas de leite (o pai se foi, né .) contratei Juca, filho de um vizinho muito pobre
aqui do lado. Carteira assinada, salário mínimo, tudo direitinho como o contador mandou.
Ele morava aqui com nós num quarto dos fundos de casa. Comia com a gente, que nem da família.
Mas vieram umas pessoas aqui, do sindicato e da Delegacia do Trabalho, elas falaram que se o Juca
fosse tirar leite das vacas às 5 horas tinha que receber hora extra noturna, e que não podia trabalhar
nem sábado nem domingo, mas as vacas daqui não sabem os dias da semana ai não param de fazer leite.
Ô, bichos aí da cidade sabem se guiar pelo calendário?
Essas pessoas ainda foram ver o quarto de Juca, e disseram que o beliche tava 2 cm menor do
que devia. Nossa! Eu não sei como encumpridar uma cama, só comprando outra né Luis?
O candeeiro eles disseram que não podia acender no quarto, que tem que ser luz elétrica,
que eu tenho que ter um gerador pra ter luz boa no quarto do Juca.
Disseram ainda que a comida que a gente fazia e comia juntos tinha que fazer parte do salário dele.
Bom Luis, tive que pedir ao Juca pra voltar pra casa, desempregado, mas muito bem protegido
pelos sindicatos, pelo fiscais e pelas leis. Mas eu acho que não deu muito certo.
Semana passada me disseram que ele foi preso na cidade porque botou um chocolate no bolso
no supermercado. Levaram ele pra delegacia, bateram nele e não apareceu nem sindicato
nem fiscal do trabalho para acudi-lo.
Depois que o Juca saiu eu e Marina (lembra dela, né? casei) tiramos o leite às 5 e meia, ai eu levo
o leite de carroça até a beira da estrada onde o carro da cooperativa pega todo dia, isso se não chover.
Se chover, perco o leite e dou aos porcos, ou melhor, eu dava, hoje eu jogo fora.
Os porcos eu não tenho mais, pois veio outro homem e disse que a distância do chiqueiro para o riacho
não podia ser só 20 metros. Disse que eu tinha que derrubar tudo e só fazer chiqueiro depois
dos 30 metros de distância do rio, e ainda tinha que fazer umas coisas pra proteger o rio,
um tal de digestor. Achei que ele tava certo e disse que ia fazer, mas só que eu sozinho ia demorar
uns trinta dia pra fazer, mesmo assim ele ainda me multou, e pra poder pagar eu tive que vender
os porcos as madeiras e as telhas do chiqueiro, fiquei só com as vacas.
O promotor disse que desta vez, por esse crime, ele não ai mandar me prender,
mas me obrigou a dar 6 cestas básicas pro orfanato da cidade.
Ô Luis, ai quando vocês sujam o rio também pagam multa grande né?
Agora pela água do meu poço eu até posso pagar, mas tô preocupado com a água do rio.
Aqui agora o rio todo deve ser como o rio da capital, todo protegido, com mata ciliar dos dois lados.
As vacas agora não podem chegar no rio pra não sujar, nem fazer erosão.
Tudo vai ficar limpinho como os rios ai da cidade. A pocilga já acabou, as vacas não podem chegar perto.
Só que alguma coisa tá errada, quando vou na capital nem vejo mata ciliar, nem rio limpo.
Só vejo água fedida e lixo boiando pra todo lado.
Mas não é o povo da cidade que suja o rio, né Luis? Quem será?
Aqui no mato agora quem sujar tem multa grande, e dá até prisão.
Cortar árvore então, Nossa Senhora!. Tinha uma árvore grande ao lado de casa que murchou
e tava morrendo, então resolvi derrubá-la para aproveitar a madeira antes dela cair por cima da casa.
Fui no escritório daqui pedir autorização, como não tinha ninguém, fui no Ibama da capital,
preenchi uns papéis e voltei para esperar o fiscal vim fazer um laudo, para ver se depois
podia autorizar. Passaram 8 meses e ninguém apareceu pra fazer o tal laudo ai eu vi que o pau
ia cair em cima da casa e derrubei. Pronto! No outro dia chegou o fiscal e me multou.
Já recebi uma intimação do
Promotor porque virei criminoso reincidente. Primeiro foi os porcos, e agora foi o pau.
Acho que desta vez vou ficar preso.
Tô preocupado Luis, pois no rádio deu que a nova lei vai dá multa de 500 a 20 mil reais por hectare
e por dia. Calculei que se eu for multado eu perco o sítio numa semana. Então é melhor vender,
e ir morar onde todo mundo cuida da ecologia. Vou para a cidade, ai tem luz, carro, comida, rio limpo.
Olha, não quero fazer nada errado, só falei dessas coisas porque tenho certeza que a lei é pra todos.
Eu vou morar ai com vocês, Luis. Mais fique tranqüilo, vou usar o dinheiro da venda do sítio
primeiro pra comprar essa tal de geladeira. Aqui no sitio eu tenho que pegar tudo na roça.
Primeiro a gente planta, cultiva, limpa e só depois colhe pra levar pra casa. Ai é bom que vocês
e só abrir a geladeira que tem tudo. Nem dá trabalho, nem planta, nem cuida de galinha, nem porco,
nem vaca é só abri a geladeira que a comida tá lá, prontinha, fresquinha, sem precisá de nós,
os criminosos aqui da roça.
Até mais Luis.
Ah, desculpe Luis, não pude mandar a carta com papel reciclado pois não existe por aqui,
mas me aguarde até eu vender o sítio.
(Todos os fatos e situações de multas e exigências são baseados em dados verdadeiros.
A sátira não visa atenuar responsabilidades, mas alertar o quanto o tratamento ambiental é
desigual e discricionário entre o meio rural e o meio urbano.)
Divulgue!
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
AS CERCAS que me cercam.......
A cerca longue ou cerca perto...
quem mais me cerca?...
quem ta perto de mim...
me cercando de carinho,de amor?
ou de ordens...da minha falta de privacidade?
me cerca de impaciencia...
me cerca de perguntas,
com olhares pedintes de amor...
quantas cercas pode haver nos olhos de alguém...
Me cercam de obrigações,
de horarios que tenho que cumprir,
Ou...com uma cerca
talves de flores quem sabe
Mas ainda assim....
cerca!!!Que me cerca!!!!
Ou???
Quem ta lá longue...??
olho...ta lá a cerca..
tudo que quero buscar...
que eu almejo...
ta tudo cercado por alguém,
que me espera ansioso,
já rindo por saber que...
tenho que me arrastar
para atravessar a cerca!!!!
Ou talvez quem sabe...
resolva somente andar
junto a cerca...
Não sei até quando...
uma cerca que me impõe medo!!
E,se,chover...cair raios e trovões!!!
Quanta maldade pode vir dos olhos ,
que me cercam de egoismo...
de inveja...mas,
Assim mesmo quero,
preciso atravessar,certas fronteiras,
certas imponentes pessoas que,
fazem de tudo para se conservar longue...
de qualquer amizade,
qualquer demontração de afeto,
dos que as cercam....acabo de virar cerca!!!
estou cercando alguém com minha insistencia,
com minha ignorancia ..talvez ,
ao não medir tamanho de tal cerca...
devo impurar essa cerca?
Tem cerca que os pés são podres...
qualquer impurrãozinhos e
elas caem por terra....e,
talves eu possa ir por outras terras
buscar novos horizontes...talves,
em outros montes...talvez um dia..
em meu interior eu
não aviste mais cercas...será?
Será que caiu ...dentro de mim..
tudo o que me impedia de ser feliz????
quem mais me cerca?...
quem ta perto de mim...
me cercando de carinho,de amor?
ou de ordens...da minha falta de privacidade?
me cerca de impaciencia...
me cerca de perguntas,
com olhares pedintes de amor...
quantas cercas pode haver nos olhos de alguém...
Me cercam de obrigações,
de horarios que tenho que cumprir,
Ou...com uma cerca
talves de flores quem sabe
Mas ainda assim....
cerca!!!Que me cerca!!!!
Ou???
Quem ta lá longue...??
olho...ta lá a cerca..
tudo que quero buscar...
que eu almejo...
ta tudo cercado por alguém,
que me espera ansioso,
já rindo por saber que...
tenho que me arrastar
para atravessar a cerca!!!!
Ou talvez quem sabe...
resolva somente andar
junto a cerca...
Não sei até quando...
uma cerca que me impõe medo!!
E,se,chover...cair raios e trovões!!!
Quanta maldade pode vir dos olhos ,
que me cercam de egoismo...
de inveja...mas,
Assim mesmo quero,
preciso atravessar,certas fronteiras,
certas imponentes pessoas que,
fazem de tudo para se conservar longue...
de qualquer amizade,
qualquer demontração de afeto,
dos que as cercam....acabo de virar cerca!!!
estou cercando alguém com minha insistencia,
com minha ignorancia ..talvez ,
ao não medir tamanho de tal cerca...
devo impurar essa cerca?
Tem cerca que os pés são podres...
qualquer impurrãozinhos e
elas caem por terra....e,
talves eu possa ir por outras terras
buscar novos horizontes...talves,
em outros montes...talvez um dia..
em meu interior eu
não aviste mais cercas...será?
Será que caiu ...dentro de mim..
tudo o que me impedia de ser feliz????
sábado, 14 de janeiro de 2012
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